Diocese de Toledo cria a Escola de Diáconos Permanentes

Revista Cristo

Diante das necessidades pastorais, a Diocese de Toledo anuncia a criação da Escola para formação de Diáconos Permanentes. Decreto assinado pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, cria a Escola e nomeia na função de assessor o Pe. Marcos Denck da Silva, como formador o Pe. Luiz Carlos Franzener e como Animador Vocacional o Pe. André Boffo Mendes. Confira o decreto:

O diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. Na Igreja, há dois tipos de diácono: o transitório, para quem está se preparando para ser padre, e o permanente, em que podem ser ordenados homens casados. Estes, porém, mesmo passando a integrar o clero, a hierarquia da Igreja, não ascendem ao sacerdócio. O requisito básico é que o candidato tenha vida exemplar, pois esse Sacramento imprime caráter, o que torna o ordenado diácono para sempre.

O processo tramitou nas instâncias decisórias da Diocese. Desde 2016, já se trabalhava neste tema. O processo ficou adormecido não por necessidade, mas por riqueza ministerial, ganhando nova atenção mais intensamente neste ano de 2022.

O tema foi apresentado ao Conselho de Presbíteros, aos membros do Conselho Diocesano de Pastoral (CDP), que é formado pelo clero e inclui leigos que estão na liderança das comunidades e coordenadores de pastorais e movimentos, e passou pelas Reuniões Gerais do Clero, onde foram apresentadas as etapas de implantação do projeto.

No dia 15 de agosto último, D. João assinou decreto em que promulgou o estatuto dos Diáconos Permanentes na Diocese, como passo efetivo de regulamentação para o exercício deste ministério.

Esta é uma realidade que já figura na história da Diocese de Toledo, que já teve seu primeiro diácono permanente casado, Arnoldo Bohnen, tendo sido ordenado em celebração no dia 26 de agosto de 2000, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateaubriand. Ele faleceu em 14 de julho de 2011.