Hoje, 2 de abril, é Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo
Criado em 2007 pela ONU-Organização das Nações Unidas e instituído no Brasil pela Lei 13.652/2018 -O Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo. O objetivo dessa data, é difundir informações para a população sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista, reduzindo a discriminação, o preconceito e aceitação às diferenças.
O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta os aspectos da comunicação, da linguagem, do comportamento e da interação social. Os primeiros sinais geralmente aparecem na primeira infância, após 6 meses de vida, e vão se estabelecendo nos anos seguintes. Há também casos em que a criança pode apresentar o desenvolvimento normal e, num determinado momento, começar a ter perda das habilidades anteriormente adquiridas.
A causa do TEA ainda permanece desconhecida, mas há evidências científicas que apontam não ser uma única causa, mas sim, a interação de fatores genéticos e ambientais.
O diagnóstico deve ser feito por um profissional da saúde, geralmente quem o faz é o médico neurologista, entretanto, outros profissionais de saúde podem realizar testes de rastreamentos e m, caso perceba as características, realizará encaminhamentos para o médico especialista, o qual orientará a família para o tratamento com equipe multiprofissional (médico, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, entre outros), além de orientações familiares.
O tratamento comprovado de maior eficiência é através da Ciência ABA- Análise do Comportamento Aplicada, ou Applied Behavior Analysis, cujas intervenções derivam dos princípios comportamentais, analisando e explicando a interação entre o ambiente, comportamento e a aprendizagem e, quanto mais precoce acontecer essas intervenções melhor será o desenvolvimento social, intelectual, sensorial e motor desta criança.
O símbolo do TEA é um quebra-cabeça e tem como objetivo representar as dificuldades de compressão enfrentadas pelos portadores.
Acompanhe agora o depoimento de Meiriellen Dalcol Lima de Brasilândia do Sul, mãe de Mayra Dalcol da Paixão. Sua filha completa 3 anos em junho é aluna da APAE de Assis Chateaubriand. É portadora de síndrome de Down e com avaliação para diagnóstico de autismo. Meiriellen, fala dessa experiência e dá exemplo de amor, fé e esperança:
A APAE de Assis Chateaubriand, tem em seu quadro de colaboradores profissionais especializados para a estimulação e acompanhamento das pessoas com TEA e convida toda a população para conhecer seu trabalho, como explica Aracele Medeiros Macori, diretora da Escola Ternura- Educação Infantil e Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial.
APAE: Escola Ternura Educação Infantil e Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial. Avenida das Violetas, Assis Chateaubriand, PR, Telefone: 44 3528-4632
