Vacinação em dia pode ser aliada de pacientes oncológicos

ceonc.com.br

Vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger contra doenças transmissíveis

Com o frio e, consequentemente, das baixas temperaturas, pacientes oncológicos devem redobrar a atenção com relação à carteira de vacinação, que deve estar em dia. As vacinas são importantes para reduzir o risco de contrair infecções que podem comprometer o tratamento.

“Os pacientes oncológicos estarão mais suscetíveis a infecções, algumas delas graves, com potencial de comprometimento do tratamento, caso deixe de tomar vacinas”, explica a médica oncologista clínica do CEONC Hospital do Câncer, em Cascavel, Jordana Yaguchi Resende.

Entre as vacinas importantes, conforme a médica, estão as pneumocócicas (13 e 23), Meningocócica, contra HPV e as fornecidas em campanhas, como a Influenza e da Covid. A vacina Pneumocócica Conjugada, conhecida por Pneumo 13 ou VPC13, previne grande parte dos casos de pneumonia, meningite e otite média aguda (que acomete o ouvido) causados pelo pneumococo. Pode prevenir aproximadamente 90% dessas doenças, que são causadas por 13 tipos de pneumococos.

Já a vacina Pneumo 23 ou Pneumocócica 23 protege contra doenças graves causadas pela bactéria pneumococo, como pneumonias, meningites e outras. A vacina Meningocócica é responsável pela imunização contra a Meningite, doença que pode provoca lesões mentais, motoras e auditivas.

“A maioria das vacinas são disponibilizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, antes da vacinação, é importante conversar com o médico oncologista já que os pacientes oncológicos apresentam imunidade mais baixa e infecções secundárias ao longo do tratamento”, explica.

Conforme a médica, há individualidade em cada paciente e o profissional pode orientar corretamente a época ideal do tratamento para realizar a vacinação e quais são as vacinas necessárias. “A maioria das vacinas devem ser aplicadas independente da faixa etária, pois são vários os benefícios. O ideal é sempre seguir a orientação médica”, aconselha.