Fonte: SrCom-Serviços Jornalísticos / Silmar Ramos de Oliveira
Etapas deste ano (pós pandemia) serão disputadas em dia único e mandato da diretoria da AERCI passará de um para quatro anos a partir de 2021.
Com cada um dos oito municípios que integram o circuito da Copa Integração de Voleibol Feminino, tradicional disputa da região Oeste, que possui mais de 20 anos de história, vivendo situações semelhantes devido a pandemia do novo coronavírus, foi necessário tomar algumas decisões importantes sobre o rumo da competição. Os técnicos participaram de uma reunião on line na noite de sexta-feira, 31, para discutirem o restante da temporada e outros assuntos pertinentes.
Em 2020, três etapas foram canceladas e a quarta, que aconteceria neste mês de agosto também não vai acontecer já que apenas dois dos oito municípios retomaram as atividades de treinamentos. Para tentar suprir a falta de competição, os técnicos lançaram como proposta realizar de três a quatro etapas entre os meses de setembro e novembro, mas com disputas em um único dia, diferente do modelo atual com três dias de disputas.
Esse molde, segundo o presidente de honra da AERCI, professor Ademir Martelli, de Céu Azul, evitaria que as equipes se alojassem nas cidades sedes o que diminuiria o risco de contágio do coronavírus, além de desonerar os custos com alimentação e transporte.
“Essa proposta apresentada pelo técnico Alvacir Borges (Juruna), de Medianeira, é uma alternativa que temos para oferecer algo para essas atletas já que nada tivemos de esporte de base neste ano”, disse o presidente ao ressaltar que as datas ainda serão discutidas oportunamente já que realização dessas etapas também dependerão da situação de cada município quanto ao controle da pandemia condicionada também ao retorno do calendário escolar – É preciso ter muita cautela – frisou.
Além do calendário, a proposta de mudança do Estatuto da Associação Esportiva e Recreativa da Copa Integração (AERCI), entidade que gerencia a competição, foi aprovada por unanimidade e a partir de 2020, a nova diretoria eleita terá mandato de 4 anos, três a mais que o modelo atual.
A mudança, na avaliação dos treinadores, vai diminuir a burocracia da Associação nos processos de eleição, contábil e financeiro. “É bastante trabalhoso montar uma diretoria na questão de documentos, registro e muitas outras questões burocráticas que agora só teremos que nos preocupar de quatro em quatro anos”, explica Martelli.
PRO ESPORTE
A partir de 2021, a Copa Integração deverá usar recursos do Programa Pró Esporte (Lei de Incentivo do Governo do Estado). Um projeto elaborado pela Associação de Voleibol de Toledo (AVOTOL) foi aprovado para captação de recursos de ICMS que poderão ser usados para pagamentos de alimentação, premiação, arbitragem e camisetas para atletas em todas as etapas.
Para o professor Marcos Assunção, de Toledo, responsável pela confecção do projeto, a Avotol decidiu buscar recursos incentivados do Pro Esporte porque a Copa Integração é uma das competições mais tradicionais do voleibol paranaense, e ano após ano, vem revelando atletas de nível nacional e contribuído para desenvolvimento do esporte em toda região.
“Com os recursos do Pro Esporte poderemos custear despesas que hoje são pagas por prefeituras e associações que poderão investir essas sobras de recursos em outras ações esportivas, em especial no voleibol. A Avotol está feliz com essa aprovação e é importante destacar que se trata de uma excelente iniciativa do Governo do Estado que vai contribuir para o fortalecimento do esporte como um todo”, finaliza.