Médica veterinária esclarece: vacinação de cães deve seguir calendário de acordo com a data de nascimento do animal

Jéssica Cristina Veronezi/ responsável da empresa Bicho Chick Centro de Estética e Saúde Animal de Assis Chateaubriand

O mês de agosto é tradicionalmente conhecido como mês de referência para vacinar os cães contra a raiva.  Por ser o período fértil das fêmeas, os machos ficam mais agressivos, aumentando os riscos de ataques contra pessoas e mordidas que podem transmitir a raiva, caso o animal não tenha sido imunizado.  Profissionais do setor alertam para a importância da vacinação, mas esclarecem que nem todos os animais devem ser vacinados agora.

É importante ressaltar que a vacinação precisa seguir um calendário de acordo com a idade e data da última vacina do animal. A orientação é que, na dúvida, as pessoas procurem os veterinários ou donos de clínicas e pets para mais esclarecimentos.  Felizmente, no Paraná a doença está controlada, mas é importante seguir vacinando para evitar que a raiva seja transmitida.

A vacina deixa o sistema imunológico do animal preparado para evitar ocorrência de doenças que podem levar à morte. Para ser vacinado, o cão precisa estar em bom estado de saúde, no peso ideal, não ter febre e nem diarreia. Esses cuidados garantem melhor eficácia da vacina.

A vacina está disponível apenas em clínicas, pets e empresas particulares. Há muito tempo não existe mais na rede pública.

Jéssica Cristina Veronezi/ médica veterinária, formada pela USP, responsável da empresa Bicho Chick Centro de Estética e Saúde Animal de Assis Chateaubriand, esclarece:

“A vacina antirrábica deve ser iniciada a partir dos quatro meses de idade, devendo ser repetida com reforços anuais. Estamos falando da vacina contra a raiva, obrigatória por lei, mas não podemos esquecer que existem outras vacinas importantes como a V8 e V10 que protegem os cães contra doenças graves, como a cinomose e parvovirose. Outra dica importante é manter o vermífugo sempre em dia, para combater verminoses que prejudicam a vida dos animais e também de seus donos, por se tratar de uma zoonose”, disse Jéssica.