Médica do Trabalho da C.Vale Simara do Amaral costura e doa máscaras para colegas de trabalho

Imprensa C.Vale

A gaúcha de Alegrete, Simara Gorski do Amaral é uma mulher que não dá ponto sem nó. Tudo que faz é preciso. Ela vive na linha de frente de suas batalhas. Formada em Medicina, foi doutrinada para salvar vidas sem olhar a quem. O sacerdócio foi reforçado com a patente de primeiro-tenente do Exército Brasileiro. Há mais de 10 anos se ‘alistou’ na C.Vale. Desde então, continua preservando vidas no ambiente de trabalho. Nesse período de pandemia do coronavírus é uma militante incansável.  As vezes está paramentada com jaleco, estetoscópio, máscara e luvas.  Em outros momentos, a ‘linha’ que tantas vezes usou para suturar feridas, ganhou uma nova missão: costurar máscaras para doar aos colegas, vizinhos e funcionários da empesa do marido, Marcelo.

Longe dos centros cirúrgicos, logo que sua especialidade foi em medicina do trabalho, Simara lembra que as suturas foram muito estudadas na sua época de faculdade. Retalhos de pano ou animais de laboratório serviam para treinar pontos, nós e escolher o fio certo para cada procedimento. Essa habilidade precisa com as mãos, hoje é muito bem aproveitada no artesanato. Inclusive alguns pontos cirúrgicos se assemelham aos de costura, como é caso do ‘francês’ usado nos acabamentos. Para a médica do Dsemt (Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho), o pano pode não sangrar, mas carrega todos os sentimentos de quem o manuseia. “Sempre que bordo deposito em cada ponto muito amor, carinho e atenção. É um sentimento que fica costurado para sempre”, afirma Simara.

Doando proteção

O hobby com as linhas e tecidos artesanais ganhou força quando se mudou para Palotina há 15 anos. Virou terapia, seu divã. O ‘consultório’ ganhou até nome: Bordarth. Numa saleta organizada em casa, a doutora substituiu o bisturi pela tesoura. A maca, pela máquina de costura. Os tecidos ganharam cor e estampas. E as linhas e elásticos deixaram de ser apenas aviamentos para se transformarem em cintos protetores de vida. “Artesanato sempre foi uma terapia pra mim. Comecei fazendo decoupage em caixinhas de madeira. Depois veio o patchwork e hoje me divirto costurando toalhas, guardanapos, estojos, bolsas, essas coisas, para presentear amigos e familiares”, resume a médica.

Segundo Simara, a produção das máscaras caseiras surgiu de forma despretensiosa. A falta do produto no mercado acabou motivando a confecção. “Tinha praticamente tudo em casa.  Acho que fiz mais de 80 unidades. Foram todas doadas. Não fiz para ganhar dinheiro”, reforça a mãe de Thiago e Lucas. A médica do trabalho revela também, que a população brasileira é uma das poucas no mundo que adotou máscaras coloridas e estampas. “É um colorido que alegra e ao mesmo tempo protege”, prescreve Simara.

Tiro o chapéu

Em período de coronavírus, o espírito de equipe está em alta. No Dsemt o trabalho é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar que está sempre alinhada com as diretrizes da C.Vale e do Comitê de Gestão. Para Simara, a seriedade e o comprometimento em seguir todos os protocolos adotados pela cooperativa chegam a ser mais contagiante que o próprio vírus. “É uma equipe coesa, envolvida, muito focada, onde todos estão sempre dando o seu melhor’, descreve a médica. Segundo ela, esse comprometimento acaba sendo percebido e acatado sem resistência por todos os funcionários. “Todos se sentem protegidos pela empresa”, completa.

Pela experiência que tem na área de medicina do trabalho, Simara revela seu orgulho em trabalhar numa organização tão preocupada com a saúde de seus funcionários. “Ninguém mede esforços. Fazem muito além do obrigatório. Eu tiro o chapéu para a C.Vale. Dá orgulho em trabalhar aqui.”

FONTE: Imprensa C.Vale / www.cvale.com.br