Maripá lança campanha de valorização e apoio ao comércio local

Camila Angst / Assessoria

Com o tema “Maripaense, valorize o que é nosso. Compre no comércio local”, a Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Maripá, juntamente com a Sala do Empreendedor e em parceria com a Associação Comercial e Industrial (ACIMA) lançou na manhã desta segunda-feira (20), na Praça das Orquídeas, uma campanha de valorização e apoio ao comércio local.

“Estamos passando por um momento de grandes desafios, que exige do empresário que ele se reinvente e busque novas soluções para o seu empreendimento. Por outro lado, é muito importante que a população local contribua comprando nos comércios locais. Hoje, temos cerca de 120 comércios na sede e nos distritos, que oferecem os mais variados produtos e serviços e, enquanto cidadãos, podemos contribuir priorizando o que temos de mais valioso aqui”, destaca a secretária de Indústria, Comércio, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Gonda Baú.

SEBRAE – Em parceria com o Sebrae, os empresários contam com cursos, capacitações e consultoria para o seu negócio. A facilitadora do Sebrae, Lara Beatrice Biezus, prestigiou o lançamento da campanha. “Num município do porte de Maripá com as características locais de identidade, força, união, o comércio é um dos pilares de visibilidade do município. Em tempos tem dificuldade nós temos que nos unir para pensar juntos e passar por essa juntos e é para isso que o Sebrae está à disposição ajudar os empresários de acordo com as suas necessidades”, aponta.

PLATAFORMA DE VENDA – De acordo com o presidente da ACIMA, Darci Milani, outra alternativa para o comerciante local será a plataforma de vendas online da Caciopar, um marketplace regional. “A associação comercial está adquirindo a plataforma feita pela Caciopar e os associados da ACIMA poderão ter acesse gratuito para venda dos seus produtos, ampliando o mercado e aumentando suas vendas”, explica.

Em relação à campanha de apoio ao comércio local, ele ressalta que é preciso união entre os comerciantes. “Quanto mais pessoas estiverem compartilhando a ideia, mais fácil a campanha será aderida pela população”, afirma.

DEPOIMENTO 1 – Rozane Stibbe, do Orquidário Maripá, foi uma das convidadas a relatar sua experiência com as vendas online, que está sendo uma alternativa importante neste momento. Ela destacou a importância de buscar novos canais. “Começamos com um site para vender orquídeas pela internet há mais de dez anos. Logo no início do site, cerca de 70% da nossa venda mensal era pela internet, pois dominávamos o mercado. Mas logo começou a concorrência também no meio online e passamos a priorizar a venda por atacado. Com a pandemia, que dificultou a vinda principalmente de turistas, tivemos que nos reinventar novamente no meio online. Nossa empresa tem 15 funcionários, sentamos para estudar o que precisávamos fazer para retomar as vendas online. Nós tínhamos os produtos, mas estávamos um pouco acomodados. Aí partimos para muitas ofertas, propaganda, buscamos novas opções de envio para reduzir o custo do frete, que era alto, nos reinventamos e valeu a pena. Conseguimos retomar nossa venda online em todo o Brasil. Você tem que ir atrás, precisa mudar, as redes sociais ajudam bastante como Facebook, Instagram. Os consumidores que estão lá dão muitas sugestões e você precisa estar aberto para que o seu cliente te diga o que estão buscando”, relatou.

DEPOIMENTO 2 – Kátia Mauer Wintrich, da Floricultura Natureza em Flor falou sobre outras ferramentas que estão sendo fundamentais para o seu negócio neste momento. “Estamos utilizando muito o Whatsapp e o Instagram para divulgação e venda dos nossos produtos. A entrega a domicílio é outra alternativa que tem dado certo. Também estamos sempre em contato com outras floriculturas, em grupos de whatsapp de todo o Brasil, para buscar ideias diferentes e ver o que eles fazem que podemos usar em nosso negócio. Também uso o Telegram para participar de cursos, ver novos conteúdos e dicas. Tive pelo menos 20% de crescimento nas vendas depois que comecei a usar essas ferramentas mesmo com esse período em que tivemos que ficar fechados”, destaca.