Grupo de agricultores irá investir R$ 20 milhões na construção de uma unidade de beneficiamento de grãos em Maripá

Camila Angst

Na tarde desta sexta-feira (28), o secretário de Estado do Turismo e Desenvolvimento Sustentável, Marcio Nunes, visitou a obra.

O desejo em comum de fazer o beneficiamento do próprio grão se transformou em um novo empreendimento idealizado por um grupo formado por 11 agricultores de Maripá e Palotina. Com um investimento inicial de R$20 milhões, os produtores se uniram em condomínio para construir uma unidade de beneficiamento de grãos, localizada na Linha Estrada Gaúcha, no município de Maripá, que já está em execução.

Segundo o agricultor Marcio Antônio Galli, presidente do condomínio, essa é uma área estratégica para comercialização na região. “Grande parte das áreas dos condôminos está aqui no entorno, a maioria em Maripá e achamos este um ponto estratégico pela proximidade não só das áreas, como também em relação aos compradores do grão aqui do Paraná”, relatou o agricultor.

Na tarde desta sexta-feira (28), o secretário de Estado do Turismo e Desenvolvimento Sustentável, Marcio Nunes, visitou a obra. “Quando temos pessoas que querem empreender e acreditam na força do nosso Estado, temos que dar todo o apoio para fazer acontecer. Não poderia deixar de vir prestigiar este momento e que este empreendimento sirva de inspiração para outros produtores”, afirmou o secretário.

Para o prefeito Rodrigo Schanoski, o investimento contribui diretamente para o desenvolvimento do município e geração de emprego. “Além do aumento da arrecadação por todo produto que vai circular por aqui, um empreendimento deste porte gera emprego, gera renda e reforça ainda mais o que sempre falamos sobre a força do agronegócio e o potencial de crescimento cada vez maior deste setor”, destaca.

Inicialmente, a unidade terá capacidade de armazenamento para 150 mil sacas, mas deve ser ampliado para até 300 mil sacas. Com previsão de início das atividades para janeiro do próximo ano, o empreendimento vai gerar, inicialmente, de quatro a seis empregos diretos, podendo chegar a 12 empregos no período de safra.