Feder discute com prefeitos da AMOP caminhos da Educação no pós-pandemia

O secretário estadual de Educação, Renato Feder, disse nesta quarta-feira (23) que a parceria do Governo do Estado com as prefeituras será fundamental para o Estado recuperar o tempo perdido durante o período de pandemia, que causou e ainda vem causando prejuízos incalculáveis ao desenvolvimento educacional de crianças e jovens.
Feder participou da 6ª Assembleia Geral Ordinária da Amop, em Cascavel, juntamente com prefeitos (as) e secretários (as) municipais de Educação da região Oeste. Na pauta, entre outros assuntos, discussão da conjuntura educacional no período de pós-pandemia e gradativa retomada das aulas, transporte escolar e a situação das escolas em dualidade de gestão (prefeituras e Estado).

Comandada pelo prefeito de Cascavel e presidente da Amop, Leonaldo Paranhos, a reunião contou com as participações dos deputados estaduais Gugu Bueno (vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa) e Márcio Pacheco, além do presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno, e também dos prefeitos de Santa Tereza do Oeste, Élio Marciniak (Kabelo) – primeiro vice-presidente da Amop; de Toledo, Beto Lunitti – segundo vice-presidente da Amop e de Formosa do Oeste, Luiz Antonio Domingos Aguiar – diretor do Departamento de Educação da Amop.

O secretário fez um relato das ações do Governo Ratinho Junior em favor da Educação. Segundo ele, várias foram as conquistas no âmbito didático-pedagógico, como implantação do novo currículo escolar, que contempla disciplinas mais adequadas aos tempos modernos, como Educação Financeira, Informática e a Valorização da Redação, entre outras.
E ainda: melhoria e modernização dos materiais de apoio pedagógico e implantação do RCO (Registro de Classe On Line) que usa biometria para reconhecimento facial de alunos. “O Paraná saltou da sétima colocação para a terceira colocação em nível nacional no Ideb”, comemorou.

Mas o desafio maior, ressaltou, foi superar as dificuldades impostas pela pandemia. “Cada dia de escola fechada é um desastre. O Brasil possuía 40 milhões de estudantes antes da pandemia e sete milhões abandonaram os estudos, uma perda inestimável. Para as crianças, os prejuízos no processo de aprendizado da leitura serão sentidos ao longo de toda a vida. No Paraná, cerca de mil escolas já estão reabertas e a nossa intenção é acelerar esse processo de reabertura”. Feder falou também dos esforços do governo do Estado em ampliar os repasses financeiros do transporte escolar, afirmando que, gradativamente, os valores serão corrigidos.

LUCIANO BARROS / ASSESSORIA AMOP