Comitê de Controle à Dengue se reúne para alinhar ações de combate à doença em Maripá

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população elimine criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela – já que esta é a única forma de combater as doenças.

O auditório do Centro de Saúde de Maripá foi sede do encontro bimestral do Comitê Municipal de Controle à Dengue nesta terça-feira (11). Os membros se reuniram para avaliar o relatório dos últimos dois meses e alinhar as próximas ações de combate à doença.

Segundo a secretária de Saúde, Marguid Maas Lerner, no momento não há casos ativos de dengue. “A situação atual é razoável, no entanto, nossa preocupação é o período de chuvas, que será intenso e deve permanecer nas próximas semanas. A tendência é de que os casos aumentem, conforme a experiência das equipes de endemias registradas em períodos anteriores, mas vamos seguir observando os números e atuando na eliminação de possíveis criadouros, podendo até ser realizado mais um arrastão nos próximos meses”, explica.

O novo ano epidemiológico da dengue, que iniciou no mês de agosto, registrou até o momento 5 notificações de dengue, sendo 3 deles confirmados por critérios clínicos epidemiológicos – 2 deles recuperados e 1 óbito – e 2 descartados. No momento, não existe nenhum caso ativo.

Conforme o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti) realizado no quinto ciclo de 2022 pelo Setor de Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde, Maripá apresenta o Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,10%, enquanto o recomendado pelo Ministério da Saúde é de até 1%. O índice coloca Maripá em alto risco para a transmissão de dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população elimine criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela – já que esta é a única forma de combater as doenças.

Os agentes de endemias e agentes comunitários de saúde continuam visitando as residências para a verificação dos criadouros do mosquito, realizando notificações de imóveis e autuações, quando necessário, e fazendo a busca ativa de pessoas com suspeita da doença.

As demais ações de fiscalização ocorrem em pontos estratégicos, como empresas de ferro-velho, depósitos de reciclagem, borracharias, cemitérios, terrenos baldios e imóveis abandonados.