Com perspectiva de maior umidade pelo El Niño, uso de avião pode agilizar controle de doenças

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Depois de três anos em que o clima seco limitou bastante a ocorrência de doenças nas plantações, o cultivo de trigo e a safra de verão estarão sob influência de El Niño. Uma condição de maior umidade costuma favorecer o surgimento de doenças e, na eventualidade de períodos chuvosos longos, a aplicação química via terrestre pode ficar mais difícil. Para evitar que atrasos nas pulverizações deixem as lavouras desprotegidas, o produtor pode acionar a aviação agrícola. Na aplicação aérea, o serviço pode ser feito logo após as chuvas e, naturalmente, sem a compactação do solo que aconteceria com o trator ou o autopropelido.

“A vantagem do avião é que ele é mais rápido para pulverizar. Em média, são 100 hectares por hora”, explica o gerente do Departamento Agronômico da C.Vale, Carlos Konig. Ele aponta, também, a vantagem de o avião não provocar o amassamento das plantas, que costuma ser de 3%, em média. Outro ponto importante é que com o avião não existe o risco de propagação de doenças de uma lavoura para outra já que não há contato com as plantas.

A pulverização aérea possui eficiência superior à terrestre. Em testes feitos com luminol, a luz ultravioleta mostra que as gotas do produto químico alcançam as folhas inferiores da planta, assegura Konig. Quando a cooperativa realiza a pulverização, a manipulação dos produtos químicos, a tríplice lavagem e a devolução das embalagens ficam por conta da C.Vale.

Para atender produtores do Paraná e Mato Grosso do Sul, a C.Vale possui seis aviões agrícolas. As aeronaves também podem ser acionadas para semeadura de pastagens e aplicação de fertilizantes.