‘Alfaiate’: profissão resiste ao tempo e segue sempre encontrando a medida certa!

Comemora-se neste domingo (6), o dia do alfaiate. Mais do que desenhar, cortar, costurar ou reformar roupas masculinas sob medida de forma artesanal, esse profissional resiste ao tempo e segue firme nos dias de hoje, mesmo com tanta tecnologia disponível. No Brasil, a categoria é reconhecida desde a década de 50, mas a profissão surgiu no Século XVIII na Europa.

Para prestar nossa homenagem destacamos Antônio Primo Gomes, mas conhecido por “Primo Alfaiate”, de Assis Chateaubriand, na profissão há 52 anos. Primo, iniciou incentivado pela mãe que era costureira. A família morava em um sítio e a mãe atendida uma empresa da cidade e dava pequenas tarefas como ‘pregar botões’ ao filho que pegou gosto e abriu sua primeira alfaiataria em Maria Helena, região de Umuarama. Em 1974, comprou a alfaiataria de um ‘primo’ e passou a atuar em Assis Chateaubriand. Na Cidade Morada Amiga, ‘Primo’, se casou em 1975 e constituiu família formada por três filhas e quatro netas.

Ele lembra que na década de 70, Assis Chateaubriand tinha cerca de 100 mil habitantes e, por isso, a demanda de serviço era considerável.

“O período de maior movimento e serviço foi de 1980 até 2000, quando cheguei a ter três assistentes para conseguir atender toda a clientela. Nos dias atuais, o movimento é menor, mas sigo na profissão que escolhi, graças a Deus, até porque tenho clientes que estão comigo desde o início até nos dias atuais”, disse Primo, sempre calmo e atencioso, particularidades que são peculiares a quem se dedica a esse ramo.

Primo Alfaiate, Avenida Tupãssi, 2234, fone 3528-5251